domingo, 5 de janeiro de 2014

Introdução...

Já era mais do que tempo. Sabes o que é olhar para o que produziu e já não sentir mais o entusiasmo que te fazia levantar todos os dias e escrever belas letras? Parar na frente de uma folha de papel sem saber o que colocar ali? Perguntar-se se ainda há o que expressar, pois sim sempre há algo pra dizer. Somente era preciso encontrar uma nova forma de falar, uma nova língua, uma renovação de pensamento. Nisso tudo aquietou-se e a aglomeração de dúvidas se fez pó, dando lado a algo novo, dando lado a uma nova história, dando lado a uma nova forma do ser. O importante se mostrou no tesão do fazer acontecer, no tesão de não ter rumo, de não fazer sentido, de sair totalmente do enredo, como se o mocinho de uma história virasse um monstro comedor de jujuba, como se o vilão virasse uma transex vegetariana, como se o mar fosse feito de nuvens de algodão enquanto esperássemos gotas molhadas que refrescassem o corpo. E o amor volta a tomar conta e assim as palavras começam a se soltar novamente, como uma tempestade criativa e abundante, mas agora sabemos o que fazer com ela, sabemos onde pisar, sabemos o que colocar porque não há nem nunca houve uma identidade. Só existem as letras compostas em momentos diferentes, de formas diferentes onde, a maneira de conduzir suas linhas é responsabilidade do criador. Então sente-se, olhando bem o que está lendo, se deleitando com o que pode gostar, ou não. A idéia é escrever de si para si, onde o gosto dos demais fica numa segunda ou terceira hipótese. Mesmo assim, seja bem vindo ao que eu chamo de Uma página pra mim...        

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